Saga
"Star Wars" completa 35 anos
No dia 25 de maio de 1977 o
primeiro filme da trilogia chegava às telonas: “Guerra nas Estrelas: uma nova
esperança”.
Há exatos 35 anos
uma das trilhas mais conhecidas do cinema mundial tocava pela primeira vez nas
salas de exibição dos Estados Unidos: “Star Wars”. No Brasil, “Guerra nas
Estrelas”. O filme conta a luta entre a Aliança Rebelde e o Império Galático,
liderado pelo vilão Darth Vader, com o intuito de recuperar o governo
democrático da república.
A história se
passa em diversos planetas e naves espaciais de uma galáxia fictícia onde a
"força" é uma energia capaz de realizar diversas atividades.
O roteiro pronto
tinha seis horas de duração. Diante da impossibilidade de transpor isso em um
único filme, o roteirista George Lucas decidiu dividir o filme em três partes,
que foram lançadas em anos diferentes e fora da ordem cronológica.
No dia 25 de maio
de 1977 o primeiro filme da trilogia chegava às telonas: “Guerra nas Estrelas:
uma nova esperança”. Com um fantástico avanço tecnológico para a época e
efeitos especiais até então nunca antes vistos, o primeiro filme conta a luta
do jovem Luke Skywalker, Guturo cavaleiro jedi, para salvar a princesa leia,
que mais tarde descobrir-se-ia ser sua irmã gêmea, que foi capturada e é
mantida refém pelo império de Darth Vader.
O requinte de
efeitos especiais, principalmente nas cenas de batalha, surpreende espectadores
e a crítica que, por não acreditar que esse tipo de história atrairia o
público, dava como certo o fracasso de Star Wars. Esse pé atrás fez com que
apenas 40 salas de cinema em todos os Estados Unidos aceitassem exibir a
estréia do filme.
Essa desconfiança atingiu, inclusive, a equipe que participou das gravações feitas na Inglaterra.
Essa desconfiança atingiu, inclusive, a equipe que participou das gravações feitas na Inglaterra.
Com frequência, os funcionários dos estúdios utilizados faziam piadas sobre o filme por terem certeza que a obra seria um desastre.
A ousada decisão
do roteirista em escalar atores novos e pouco conhecidos para compor o elenco
também assustava os estúdios de hollywood. Após o filme, alguns protagonistas
se tornaram verdadeiras celebridades do cinema mundial, como é o caso do ator
Harrison Ford, que então com 35 anos interpretou o papel do humano Han Solo. A
bordo de sua veloz nave Millenium Falcon, ajuda a aliança rebelde a se defender
do Império Galático. No fim, ele se casa com a princesa Leia, papel da atriz
Carrie Fisher.
As filmagens
também aconteceram na Tunísia, no meio do deserto do Saara. Lá o elenco humano
teve que driblar o calor, que chegava a quarenta graus, e os robôs, como o
R2-D2, pararam de funcionar diversas vezes por causa das tempestades de areia.
Mas o sucesso de
Star Wars chegou com a mesma velocidade que suas naves especiais. Já na
terceira semana em cartaz o filme alcançou o recorde de espectadores nas
bilheterias americanas.
No Brasil, três milhões e meio de expectadores lotaram as salas de cinema para assistir ao sucesso norte-americano. O filme faturou, em todo o mundo, 797 bilhões de dólares e foi graças a essa arrecadação que o cineasta George Lucas conseguiu produzir os outros dois filmes da primeira trilogia: o “Império Contra-Ataca”, em 1980, e o “O Retorno de Jedi, em 1983, que aliás, foi mal traduzido no brasil. o correto seria “O Retorno do Jedi”.
A descrença inicial
por parte da Twentieth Century Fox fez com que George Lucas conseguisse fechar
um acordo onde ele é o único a ter direitos sobre o licenciamento de produtos
com a marca Star Wars, incluindo bonecos, livros e jogos eletrônicos. O que
rendeu a ele uma fortuna de nove bilhões de dólares. O dobro dos quatro bilhões
e meio de dólares faturados pela Fox com a exibição dos seis longas metragens.
Valor que torna Star Wars a terceira série cinematográfica mais lucrativa em
todo o mundo, atrás apenas das sagas Harry Potter e James Bond.
O cuidado para que
a trilha sonora fosse algo único e que se tornasse marcante por décadas fez os
produtores encomendarem esse trabalho ao aclamado compositor e maestro John
Williams, que regeu a Orquestra Sinfônica de Londres. E ao que tudo indica o
objetivo foi cumprido.
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