RIO
+ 20 PARA TODOS NO BRASIL E PARA O MUNDO FOI UMA NEGAÇÃO
Pelo que todos falaram neste
Rio +20 foi um verdadeiro fracasso logo por que todos os Países que mais poluem
nosso Planeta pelo que vimos não se comprometem em nada em diminuir de poluir
nosso Ar e nem se comprometem em diminuir o Desmatamento no Mundo, logo vemos
que foi realmente um Fracasso esta Rio+20, será que só iremos reconhecer que
temos que fazer alguma coisa quando for tarde demais? Será que quando não tivermos
mais a camada de Ozônio ai sim iremos nos entocar em Buracos para nos proteger
dos raios solares que tanto queimaram nossa pele em um futuro Próximo?
Coloco a culpa nos
Estados Unidos e a China que são os maiores Poluidores do Mundo e por eles que
pensam em crescimento todos os anos não se comprometem a diminuir tanta
poluição que jogam em nosso Planeta, por que será? Será que é medo de quebrar? Será
que eles não pensam que temos que tomar uma atitude de qualquer jeito? Que falta
de compromisso com toda Humanidade minha gente, só promessas e sabemos que
nenhuma delas será cumprida, tantos tratados que foram feitos e encontros
realizados e nada feito de concreto, temos que ser sinceros em nossa concepção
das coisas, esta conferencia foi Dinheiro jogado fora e para mim e para muita
gente no Mundo foi um City Tur. para os Presidenciáveis em nosso País.
Finalizo dizendo que
todos temos que abrir os olhos em nosso Planeta, temos que salvar a Amazônia, temos
que salvar nossos Rios em todo o Mundo, temos que salvar nossas Geleiras,
salvar nossos Animais enfim temos que salvar é nossa Raça que é a Raça Humana
que esta sinceramente como encontros como estes a Raça humana esta com os Dias
Contados.
Gerson
Paz
A Rio+20 foi um fracasso? Depende de nós.
Paulo Barreto*
O esboço da
declaração da Rio+20 aprovado pelos negociadores saiu como esperado. É fraco.
Foi considerado sem ambição até pelo Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon.
Está bem claro que
os chefes de Estado coletivamente não vão nos salvar, pois os mecanismos da ONU
são muito aquém do necessário para resolver problemas complexos. Ademais, a
falta de liderança dos governos é evidente na crise financeira global. Eles não
têm conseguido resolver nem aquilo que eles supostamente se interessam mais: a
economia tradicional.
Então, a Rio+20
foi um fracasso total? Talvez não. Provavelmente o significado das grandes
conferências ambientais recentes (como as sobre mudanças climáticas) vai
depender muito do que nós, eleitores e consumidores, fizermos daqui para
frente.
A preparação para
as grandes conferências tem envolvido alguns movimentos relevantes. Primeiro,
cientistas, empresários, funcionários públicos e organizações sociais se
esforçam para fazer sínteses dos problemas e soluções. Nas conferências, estes
resultados são promovidos e debatidos.
Segundo, os
diversos atores aproveitam as conferências para lançarem iniciativas e
compromissos de sustentabilidade. Alguns exemplos do que presenciei e li nos
últimos dias são promissores:
• O prefeito do
Rio de Janeiro propôs a isenção de impostos municipais para construções que
adotem medidas para reduzir consume de água e energia. A bola está agora com a
Câmara de Vereadores;
• O governador
do Pará se comprometeu a zerar o desmatamento até 2020;
• Os prefeitos
das 59 maiores cidades do mundo (agrupadas na iniciativa C40) se comprometeram
a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em cerca de 1,3 bilhão de
toneladas até 2030;
• O Banco
Central vai disponibilizar para consulta pública duas normas sobre a política
de responsabilidade socioambiental e sobre a elaboração e divulgação de
relatório de responsabilidade socioambiental por parte das instituições
financeiras;
• O Conselho
Empresarial da América Latina propôs isentar de impostos as empresas que
produzem energia renovável;
• O Conselho do
Fórum de Bens de Consumo, que reúne as grandes multinacionais deste setor,
anunciou o compromisso de eliminar o desmatamento de sua cadeia de suprimento
até 2020. Ou seja, empresas como Unilever, Walmart, Tesco (rede de
supermercados britânica) boicotarão soja, óleo de dendê, carne e celulose e
seus derivados de áreas que contribuam para o desmatamento.
Esses e outros
compromissos são confiáveis e suficientes? Certamente algumas das promessas
fazem parte da maquiagem verde que visa a esconder problemas, mas outras são
genuínas. A pressão social e legal tem feito algumas empresas e governantes
entenderem que é inaceitável continuar práticas destrutivas. Além do mais,
muitas empresas sabem que só será viável crescer aumentando a eficiência. Já
consumimos hoje mais do que o planeta pode aguentar.
Todas as
iniciativas prometidas na Rio+20 são insuficientes, mas elas podem criar o
impulso para uma transformação mais ampla. O diretor geral da Unilever, Paul
Polman, que é do Fórum de Bens de Consumo, resumiu bem o processo em entrevista ao jornal The Guardian:
"Nos
próximos dois ou três anos, acredito que haverá suficiente massa crítica com
grupos de países e empresas começando projetos concretos. Como em muitos programas
de mudança, quando você cria algum sucesso em torno de algum projeto concreto
específico, isto atrai outros. Existem líderes, seguidores e retardatários em
tudo."
Enfim, creio que
ainda é cedo para fazer o balanço da Rio+20. Se apoiarmos e cobrarmos as
mudanças planejadas e prometidas talvez se atinja massa crítica para um
desenvolvimento mais sustentável em escala global.
Cada um pode fazer
a sua parte, como nos exemplos abaixo:
• Jornalistas
poderiam fazer uma lista destes compromissos e sistematicamente cobrir o
desempenho das empresas e governos. Em vez de esperar a divulgação de novo
recorde de desmatamento para tratar deste tema, a cada semestre algum
jornalista pode perguntar ao diretor do Walmart no Brasil como anda a
implementação do plano para evitar a compra de gado de áreas desmatadas
ilegalmente.
• Estudantes
universitários podem comparar a lista de compromissos com os relatórios de
responsabilidade social das empresas ou outros indicadores de desempenho
relevante de cada compromisso como as emissões de gases do efeito estufa, a
taxa de desmatamento, ou o financiamento para economia verde no caso dos
bancos.
• Indivíduos e
ONGs poderiam lançar campanhas nas redes sociais na internet para parabenizar
ou criticar o desempenho dos compromissos.
• Devemos
demandar que o Congresso aprove a desoneração da energia renovável.
E você, o que
vai fazer?
* Paulo Barreto
é pesquisador sênior do Imazon, com graduação em Engenharia Florestal pela
Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Mestre em Ciências Florestais
pela Universidade Yale, dos Estados Unidos.
Rio+20
termina com longa lista de promessas
Apesar de
elogios da ONU, sociedade civil critica documento final da cúpula
A cúpula Rio+20
termina nesta sexta-feira com uma longa lista de promessas para avançar para
uma "economia verde" que freie a degradação do meio ambiente e
combata a pobreza, sob o fogo das críticas por falta de metas vinculantes e
financiamento.
A cúpula, a
maior da história da ONU, reuniu durante 10 dias líderes e representantes de
191 países, 20 anos depois da histórica Rio92 no Rio de Janeiro, que tomou
decisões para combater as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a
desertificação.
O texto final foi
elogiado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, segundo o qual se tratou de
um "bom documento, uma visão sobre a qual podemos construir nossos
sonhos".
Mas a
sociedade civil, irritada, denunciou o "fracasso" e a falta de
ambição da Rio+20.
O acordo
final é "abstrato e não corresponde à realidade", afirmou Kumi
Naidoo, do Greenpeace Internacional, um dos 36 ativistas que se reuniu com Ban
nesta sexta-feira para lhe entregar um documento com críticas.
"O que vemos
aqui não é o mundo que queremos, é um mundo no qual as corporações poluidoras e
aqueles que destroem o meio ambiente dominam", completou.
O documento
final que será adotado pelos líderes mundiais cita as principais ameaças ao
planeta: desertificação, esgotamento dos recursos pesqueiros, contaminação,
desmatamento, extinção de milhares de espécies e aquecimento climático,
catalogado como "um dos principais desafios de nossos tempos".
"Renovamos
nossos compromissos com o desenvolvimento sustentável, para garantir a promoção
de um futuro economicamente, socialmente e ambientalmente sustentável para
nosso planeta e para gerações futuras e presentes", diz o rascunho do
texto final de 53 páginas.
"Para 2030,
precisamos de 50% mais alimentos, 45% mais energia e 30% mais água apenas para
viver como vivemos hoje", advertiu Ban durante a reunião. Para 2050,
estima-se que a população mundial será de 9,5 bilhões de pessoas.
O texto
adota os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, com metas para avanços
sociais e ambientais dos países, e que substituirão as Metas do Milênio da ONU,
quando estas expirarem em 2015.
A declaração
impulsiona a transição para uma "economia verde", um conceito
promovido pelos europeus, mas criticado por vários países em desenvolvimento e
ativistas que temem que represente a mercantilização da natureza e promova o
protecionismo em detrimento de nações pobres.
O G77 (Grupo dos
77 países em desenvolvimento) mais a China pediu no início da conferência um
fundo de US$30 bilhões para conseguir cumprir as metas socioambientais, mas em
um contexto de crise econômica mundial, o texto final não define cifras.
Quanto ao Pnuma
(Programa da ONU para o Meio Ambiente), o qual os europeus queriam transformar
em organização mundial, decidiu-se que por enquanto apenas será fortalecido,
como queriam Brasil e Estados Unidos.
A secretária
de Estado americana, Hillary Clinton, lamentou nesta sexta-feira que a defesa
dos direitos reprodutivos da mulher - seu direito a decidir se tem ou não
filhos - tenha ficado de fora do texto final, um pedido também feito por outras
líderes como a presidente Dilma Rousseff.
Hillary substituiu
na cúpula o presidente Barack Obama, que não foi ao encontro. A chanceler
alemã, Angela Merkel, e o britânico David Cameron também estiveram ausentes.
Os ativistas
afirmam que a Cúpula dos Povos e a Cúpula Empresarial - eventos paralelos -
foram mais produtivos que a Rio+20, com troca de experiências e centenas de
compromissos voluntários anunciados por empresas para reduzir as emissões de
CO2.
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