quinta-feira, 7 de junho de 2012

TEMOS QUE NOS ORGANIZAR E FAZER O QUE DEVE SER FEITO EM SÃO BERNARDO - MA



TEMOS QUE NOS ORGANIZAR E FAZER O QUE DEVE SER FEITO EM SÃO BERNARDO - MA

Ontem um Amigo disse que tenho que ler a Arte da guerra especialmente no Capitulo 5, e queria dizer que este amigo tinha razão e temos mesmo que pensar no que vamos fazer antes de qualquer ação, nosso inimigo é astuto e todos sabem disso, e queria dizer a nossos inimigos que também somos, e que nesta politica a Inteligência vai vencer o Dinheiro e a Corrupção de vocês, tenho certeza que a Inteligência é superior a tudo isso que hoje em dia esta acontecendo de ruim em São Bernardo no Maranhão, mais para finalizar queria deixar este Capitulo para que todos pudessem ler e  descobrir que a muito tempo mesmo sem toda esta tecnologia que os Poderosos tem muita raiva eles conseguiam vencer todas as Batalhas e Guerra usando o que tem de melhor a Inteligência, mesmo sabendo que tem um risco muito grande de se frustrarem não por que seu Plano era ruim por que os principais soldados que iriam executar o Plano não fizeram direito por que se fizerem seus Inimigos com certeza perecerão, na Politica tem que ser da mesma forma e temos que usar de maneiras simples para confundir os Poderosos e mando um recado para todos os Poderosos tomem cuidado por que a Inteligência vai vencer vocês.

Gerson Paz 

“A ARTE DA GUERRA” - Capítulo V: Estratégia do Confronto Direto e Indireto

SUN TZU disse:
Comandar muitos é o mesmo que comanda poucos. Tudo é uma questão de organização. Controlar muitos ou poucos é uma mesma e única coisa. é apenas uma questão de formação e sinalização.

“Comandar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização”.

        Lembre-se dos nomes de todos os oficiais e subalternos. Inscreva-os num catálogo, anotando-lhes o talento e suas capacidades individuais, a fim de aproveitar o potencial de cada um. Quando surgir oportunidade age de tal forma que todos os que deves comandar estejam persuadidos que teu principal cuidado é preservá-los de toda a desgraça.

        As tropas que farás avançar contra o inimigo devem ser como pedras atiradas em ovos. De ti até o inimigo, não deve haver outra diferença senão a do forte ao fraco, do cheio ao vazio. São as operações chamadas “diretas” e "indiretas” que tornam um exército capaz de deter o ataque das forças inimigas e não ser derrotado.

        Em batalha, deves usar geralmente operações “diretas” para fazer o inimigo enganjar-se na luta e as operações “indiretas” para conquista a vitória. Em poucas palavras, a habilidade e a perfeição do comando das tropas consistem no conhecimento das luzes e das trevas, do aparente e do secreto. É nesse conhecimento hábil que habita toda a arte. Assim, o perito ao executar o ataque “indireto” assemelha-se ao Céu e as terras, cujos movimentos nunca são aleatórios, são como os rios e mares inexauríveis. Assemelham-se ao sol e à lua, eles tem tempo para aparecer e tempo para desaparecer. Como as quatro estações, ele passa, mas apenas para voltar outra vez.

        Não há mais que cinco notas fundamentais, mas, combinadas, produzem mais sons do que é possível ouvir; não há mais que cinco cores primárias, mas combinadas, produzem mais sombras e matizes do que é possível ver; não há mais que cinco sabores, mas combinados, produzem mais gostos do que é possível saborear.

        Da mesma forma, para ganhar vantagem estratégica na batalha, não há mais que as operações “diretas” e “indiretas”, mas suas combinações são ilimitadas dando origem a uma infindável série de manobras. Essas forças interagem, um método sempre conduz ao outro. Assemelham-se, na prática, a uma cadeia de operações interligadas, como anéis múltiplos, ou como a roda em movimento, que não se sabe onde começa e onde termina.

        Na arte militar, cada operação tem partes que exigem a luz do dia, e outras que pedem as trevas do segredo. Não posso determiná-las de antemão. Só as circunstâncias podem ditá-las. Opomos grandes blocos de pedra às corredeiras que queremos represar, empregamos redes frágeis e miúdas para capturar pequenos pássaros, entretanto, o caudal rompe algumas vezes seus diques após tê-los minado aos poucos.

        Quando uma ave de rapina se abate sobre sua vítima, partindo-a em pedaços, isso se deve à escolha do momento preciso. A qualidade da decisão é como a calculada arremetida de um falcão, que lhe possibilita atacar e destruir sua vítima. Portanto, o bom combatente deve ser brutal no ataque e rápido na decisão.

        Embaralhada e turbulenta, a luta parece caótica. No tumulto de um combate pode aparecer haver confusão, mas não é bem assim, entre a confusão e o caos uma formação de tropas pode parecer perdida e mesmo assim impenetrável, sua disposição é na verdade circular e não podem ser derrotadas. A confusão simulada requer uma disciplina perfeita, afinal, o caos estimulado se origina do controle, o medo fingindo exige coragem, a fraqueza aparente se origina da força. Ordem e desordem é uma questão de número, de logística; coragem e medo é uma questão de configuração estratégica do poder, vantagem estratégica; força e fraqueza é uma questão de disposição das forças, posição estratégica.

        O sábio comandante possui verdadeiramente a arte de liderar aqueles que souberam e sabem potencializa sua força, que adquiriram uma autoridade ilimitada, que não se deixam abater por nenhum acontecimento, por mais desagradável que seja. Aqueles que nunca agem com precipitação, que se conduzem, mesmo quando surpreendidos com sangue frio, que sempre com rapidez, fruto da habilidade, aliada a uma longa experiência. Assim, o ímpeto de quem é hábil na arte da guerra é irrefreável e seu ataque é regulado com precisão.

        O primeiro imperador Han (256-195 a.C.), desejando esmagar seu oponente Hsiung-nu, enviou espiões para conhecer sua condição. Mas este sabedor do fato ocultou com cuidado todos os soldados fortes e todos os cavalos bem alimentados, deixando apenas homens doentes e gado magro à vista. O resultado dói que os espiões, por unanimidade, recomendaram ao imperador que atacasse.

        O resultado: o imperador Han atacou e foi derrotado. Os espiões viram apenas velhice e doença. Isso, sem sombra de dúvida, é uma dissimulação do inimigo e atacar pode ser imprudente. Assim, quando pretende que o inimigo se movimente, o especialista se mostra, e o inimigo certamente o seguirá.

        Ele ilude o inimigo, e este acredita. Agindo dessa maneira, manipula o inimigo e assim espera por ele, armado com toda sua força. O especialista, quando está em batalha, procura sua vitória na vantagem estratégica, não a solicita aos seus homens.

        Portanto, deve ser hábil para selecionar os homens certos e explorar o avaro e o tolo, o sábio e o valente, e dar a cada um deles uma responsabilidade adequada ao seu perfil. Jamais designe tarefas a quem não for capaz de cumpri-las. Selecione e dê a cada um responsabilidades proporcionais à sua competência.

        Em 341 a.C., o Estado Ch’i, em guerra como Wei enviou o general Sum que disse: “O Estado Ch’i tem a reputação de covarde e, por esse motivo, nosso adversário nos despreza. Vamos virar essa circunstância a nosso favor”. Conseqüentemente, quando o exército atravessou a fronteira do território Wei, Sun ordenou que fossem acesas 100 mil fogueiras na primeira noite, 50 mil na segunda e apenas 20 mil na terceira. O general do exército Wei (P’ang Chaun) ordenou o ataque de maneira vigorosa, pensando: “Eu sabia que os soldados de Sun eram covardes, seu número já caiu menos da metade”.

        Na sua retirada, Sum chegou a um estreito desfiladeiro que, calculou ele, seria atacado pelos perseguidores depois do anoitecer. Lá chegando tirou a casca de uma árvore e escreveu: “Sob esta árvore, P’ang Chuan morrerá”. Então, quando começou anoitecer, colocou um grupo de poderosos arqueiros emboscados nos arredores, com uma ordem de atirar diretamente se vissem uma luz. Mas tarde, P’ang Chuan chegou ao local e vendo a árvore, acendeu uma luz para ler o que estava escrito. Seu corpo imediatamente foi crivado por uma saraivada de flechas e todo o seu exército foi preso na confusão.

        Quem explora a vantagem estratégica, envia seus homens para a batalha como se fossem troncos e pedras. A pedra e a madeira não têm movimento próprio. Uma vez que em repouso, não mexem por si mesmos, mas seguem o movimento recebido. Se forem quadrados, mantêm-se em repousos; se forem redondos, rolam até encontrar uma resistência mais forte que a força recebida. Assim, a vantagem estratégica desenvolvida por bons guerreiros é como o movimento de uma pedra redonda, rolando por uma montanha de 300 metros de altura. A força necessária é insignificante; o resultado, espetacular.

SUN TZU disse:
“Controlar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização”.

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