TEMOS QUE NOS ORGANIZAR E FAZER O
QUE DEVE SER FEITO EM SÃO BERNARDO - MA
Ontem um
Amigo disse que tenho que ler a Arte da guerra especialmente no Capitulo 5, e
queria dizer que este amigo tinha razão e temos mesmo que pensar no que vamos
fazer antes de qualquer ação, nosso inimigo é astuto e todos sabem disso, e
queria dizer a nossos inimigos que também somos, e que nesta politica a Inteligência
vai vencer o Dinheiro e a Corrupção de vocês, tenho certeza que a Inteligência
é superior a tudo isso que hoje em dia esta acontecendo de ruim em São Bernardo
no Maranhão, mais para finalizar queria deixar este Capitulo para que todos pudessem
ler e descobrir que a muito tempo mesmo
sem toda esta tecnologia que os Poderosos tem muita raiva eles conseguiam
vencer todas as Batalhas e Guerra usando o que tem de melhor a Inteligência, mesmo
sabendo que tem um risco muito grande de se frustrarem não por que seu Plano
era ruim por que os principais soldados que iriam executar o Plano não fizeram
direito por que se fizerem seus Inimigos com certeza perecerão, na Politica tem
que ser da mesma forma e temos que usar de maneiras simples para confundir os
Poderosos e mando um recado para todos os Poderosos tomem cuidado por que a Inteligência
vai vencer vocês.
Gerson Paz
“A ARTE DA GUERRA” - Capítulo V:
Estratégia do Confronto Direto e Indireto
SUN TZU
disse:
Comandar
muitos é o mesmo que comanda poucos. Tudo é uma questão de organização.
Controlar muitos ou poucos é uma mesma e única coisa. é apenas uma questão de
formação e sinalização.
“Comandar muitos é o
mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização”.
Lembre-se dos nomes de todos os oficiais e subalternos. Inscreva-os num
catálogo, anotando-lhes o talento e suas capacidades individuais, a fim de
aproveitar o potencial de cada um. Quando surgir oportunidade age de tal forma
que todos os que deves comandar estejam persuadidos que teu principal cuidado é
preservá-los de toda a desgraça.
As tropas que farás avançar contra o inimigo devem ser como pedras atiradas em
ovos. De ti até o inimigo, não deve haver outra diferença senão a do forte ao
fraco, do cheio ao vazio. São as operações chamadas “diretas” e
"indiretas” que tornam um exército capaz de deter o ataque das forças inimigas
e não ser derrotado.
Em batalha, deves usar geralmente operações “diretas” para fazer o inimigo
enganjar-se na luta e as operações “indiretas” para conquista a vitória. Em
poucas palavras, a habilidade e a perfeição do comando das tropas consistem no
conhecimento das luzes e das trevas, do aparente e do secreto. É nesse
conhecimento hábil que habita toda a arte. Assim, o perito ao executar o ataque
“indireto” assemelha-se ao Céu e as terras, cujos movimentos nunca são
aleatórios, são como os rios e mares inexauríveis. Assemelham-se ao sol e à
lua, eles tem tempo para aparecer e tempo para desaparecer. Como as quatro
estações, ele passa, mas apenas para voltar outra vez.
Não há
mais que cinco notas fundamentais, mas, combinadas, produzem mais sons do que é
possível ouvir; não há mais que cinco cores primárias, mas combinadas, produzem
mais sombras e matizes do que é possível ver; não há mais que cinco sabores,
mas combinados, produzem mais gostos do que é possível saborear.
Da mesma forma, para ganhar vantagem estratégica na batalha, não há mais que as
operações “diretas” e “indiretas”, mas suas combinações são ilimitadas dando
origem a uma infindável série de manobras. Essas forças interagem, um método
sempre conduz ao outro. Assemelham-se, na prática, a uma cadeia de operações
interligadas, como anéis múltiplos, ou como a roda em movimento, que não se
sabe onde começa e onde termina.
Na arte militar, cada operação tem partes que exigem a luz do dia, e outras que
pedem as trevas do segredo. Não posso determiná-las de antemão. Só as
circunstâncias podem ditá-las. Opomos grandes blocos de pedra às corredeiras
que queremos represar, empregamos redes frágeis e miúdas para capturar pequenos
pássaros, entretanto, o caudal rompe algumas vezes seus diques após tê-los
minado aos poucos.
Quando
uma ave de rapina se abate sobre sua vítima, partindo-a em pedaços, isso se
deve à escolha do momento preciso. A qualidade da decisão é como a calculada
arremetida de um falcão, que lhe possibilita atacar e destruir sua vítima.
Portanto, o bom combatente deve ser brutal no ataque e rápido na decisão.
Embaralhada e turbulenta, a luta parece caótica. No tumulto de um combate pode
aparecer haver confusão, mas não é bem assim, entre a confusão e o caos uma
formação de tropas pode parecer perdida e mesmo assim impenetrável, sua
disposição é na verdade circular e não podem ser derrotadas. A confusão
simulada requer uma disciplina perfeita, afinal, o caos estimulado se origina
do controle, o medo fingindo exige coragem, a fraqueza aparente se origina da
força. Ordem e desordem é uma questão de número, de logística; coragem e medo é
uma questão de configuração estratégica do poder, vantagem estratégica; força e
fraqueza é uma questão de disposição das forças, posição estratégica.
O sábio comandante possui verdadeiramente a arte de liderar aqueles que
souberam e sabem potencializa sua força, que adquiriram uma autoridade
ilimitada, que não se deixam abater por nenhum acontecimento, por mais
desagradável que seja. Aqueles que nunca agem com precipitação, que se
conduzem, mesmo quando surpreendidos com sangue frio, que sempre com rapidez,
fruto da habilidade, aliada a uma longa experiência. Assim, o ímpeto de quem é
hábil na arte da guerra é irrefreável e seu ataque é regulado com precisão.
O primeiro imperador Han (256-195 a.C.), desejando esmagar seu oponente
Hsiung-nu, enviou espiões para conhecer sua condição. Mas este sabedor do fato
ocultou com cuidado todos os soldados fortes e todos os cavalos bem
alimentados, deixando apenas homens doentes e gado magro à vista. O resultado
dói que os espiões, por unanimidade, recomendaram ao imperador que atacasse.
O resultado: o imperador Han atacou e foi derrotado. Os espiões viram apenas
velhice e doença. Isso, sem sombra de dúvida, é uma dissimulação do inimigo e
atacar pode ser imprudente. Assim, quando pretende que o inimigo se movimente,
o especialista se mostra, e o inimigo certamente o seguirá.
Ele ilude o inimigo, e este acredita. Agindo dessa maneira, manipula o inimigo
e assim espera por ele, armado com toda sua força. O especialista, quando está
em batalha, procura sua vitória na vantagem estratégica, não a solicita aos
seus homens.
Portanto, deve ser hábil
para selecionar os homens certos e explorar o avaro e o tolo, o sábio e o
valente, e dar a cada um deles uma responsabilidade adequada ao seu perfil.
Jamais designe tarefas a quem não for capaz de cumpri-las. Selecione e dê a
cada um responsabilidades proporcionais à sua competência.
Em 341 a.C., o Estado Ch’i, em guerra como Wei enviou o general Sum que disse:
“O Estado Ch’i tem a reputação de covarde e, por esse motivo, nosso adversário
nos despreza. Vamos virar essa circunstância a nosso favor”. Conseqüentemente,
quando o exército atravessou a fronteira do território Wei, Sun ordenou que
fossem acesas 100 mil fogueiras na primeira noite, 50 mil na segunda e apenas
20 mil na terceira. O general do exército Wei (P’ang Chaun) ordenou o ataque de
maneira vigorosa, pensando: “Eu sabia que os soldados de Sun eram covardes, seu
número já caiu menos da metade”.
Na sua retirada, Sum chegou a um estreito desfiladeiro que, calculou ele, seria
atacado pelos perseguidores depois do anoitecer. Lá chegando tirou a casca de
uma árvore e escreveu: “Sob esta árvore, P’ang Chuan morrerá”. Então, quando
começou anoitecer, colocou um grupo de poderosos arqueiros emboscados nos
arredores, com uma ordem de atirar diretamente se vissem uma luz. Mas tarde,
P’ang Chuan chegou ao local e vendo a árvore, acendeu uma luz para ler o que
estava escrito. Seu corpo imediatamente foi crivado por uma saraivada de
flechas e todo o seu exército foi preso na confusão.
Quem
explora a vantagem estratégica, envia seus homens para a batalha como se fossem
troncos e pedras. A pedra e a madeira não têm movimento próprio. Uma vez que em
repouso, não mexem por si mesmos, mas seguem o movimento recebido. Se forem quadrados, mantêm-se em
repousos; se forem redondos, rolam até encontrar uma resistência mais forte que
a força recebida. Assim, a vantagem estratégica desenvolvida por bons
guerreiros é como o movimento de uma pedra redonda, rolando por uma montanha de
300 metros de altura. A força necessária é insignificante; o resultado,
espetacular.
SUN TZU disse:
“Controlar muitos é o mesmo que comandar
poucos. Tudo é uma questão de organização”.
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